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O novo CEO Jason Rosenthal anunciou, no passado dia 16 de Abril através do blog oficial , o fim do serviço grátis da “rede” de redes sociais Ning.com.
Com mais de 20 milhões de utilizadores por mês(!) a empresa iniciou um processo de cortes nos custos que incluem despedimentos.
Jason diz que 75% do tráfego é gerado por utilizadores com subscrição de serviços pagos e que pretende que estes tenham um serviço mais eficaz.
A partir do dia 4 de Maio serão revelados os novos preços e serviços para os quais os utilizadores têm de migrar.
A notícia não seria importante se não fosse considerada a posição dos tais 25% de utilizadores do ning. A grande maioria é composta por organizações humanitárias sem qualquer tipo de financiamento e que vêm agora os seus objectivos em risco. Muitas admitem fechar mas todos lamentam a decisão. A maioria vai manifestar-se ruidosamente. Basta ler o rol de comentários já escritos em resposta ao post do CEO.
A lição a reter é que os modelos de negócio freemium funcionam todos de forma semelhante. Mais cedo ou mais tarde os financiamentos das startups acabam e os negócios têm de escolher entre a rentabilização ou o encerramento.
Se são fãs da gratuitidade vão ter de lidar com este tipo de situações.
Para as marcas, aconselho a não “apostarem tudo no mesmo cavalo“. Mantenham uma forte, mas controlada, presença online. Se quiserem reduzir custos, apostem no Open Source.